quarta-feira, 31 de agosto de 2011

OS IRMÃOS DE JESUS


Águamineral

(Esclarecimento)

Recentemente fui consultado por um irmão que ficou perturbado com um texto de origem católica, que se acha no final deste estudo, porque a matéria defende que Jesus não teve outros irmãos. Pediu-me então que me pronunciasse à respeito, inclusive porque eu havia escrito um artigo com o título “A Crença em Maria”, no qual argumento que Maria não permaneceu virgem depois do nascimento de Jesus e que ela havia tido outros filhos.
Para melhor entendimento deste esclarecimento, leia primeiro o texto que se acha depois deste. Vejamos então:
O autor menciona que a igreja católica ensina que Jesus não tinha irmãos e irmãs de sangue, o que não é verdade à luz da hermenêutica neo-testamentária, mas se trata sim de uma heresia que de há muito vem sendo transmitida de geração a geração do catolicismo romano.
Tudo começou oficialmente no Concílio de Latrão, no ano de 649 quando decretaram que Maria não teve filhos além de Jesus. Porque o espírito de idolatria que já estava entranhado no seio da Igreja Romana, acabou por respaldar a teologia inconsistente e descabida de que Maria não tinha tido outros filhos, com o fito propósito de torná-la como instrumento de adoração por seus fiéis. Creditando-lhe poderes e mediação que não possuem respaldo bíblico. Foi desta forma que Maria passou a ser consagrada como virgem mesmo depois do nascimento de Jesus.
O que sabemos cientificamente é que uma mulher pode ficar grávida sem ter deixado de ser virgem. Mas, por ocasião do nascimento a virgindade se desfaz e não mais se repõe. A partir daí, a igreja se encarregou de pregar esta heresia pelo mundo à fora. É uma doutrina equivocada e não tem sua teologia baseada na Bíblia, mas na tradição católica determinada no Concílio de Latrão.
Daí então, passou-se ao trabalho de descaracterizar os textos do Novo Testamento que afirmavam que Jesus tinha outros irmãos e irmãs, com o argumento de que ditos textos queriam dizer primos e não irmãos.
Os mais eruditos conhecedores do Grego, são categóricos em afirmar que as palavras que lá estão querem mesmo dizer irmãos de sangue e não primos. Mas, os católicos vêm enganando o mundo há muito tempo com essa estória de que Maria não teve outros filhos. É mais uma das mentiras do Vaticano, que tem medo e vergonha de vir a público dizer que o Concílio de Latrão foi uma farsa.
Em Mateus 1:25 está escrito que José não coabitou com Maria sua esposa enquanto Jesus não havia nascido. Logo, fica patente que depois do nascimento de Jesus, José coabitou com Maria e teve outros filhos. Muitos dos pais da Igreja, alguns do segundo século, como: Irineo, Euzébio, Tertuliano, Epifâneo, Hegesipo e Helvídio tiveram o mesmo entendimento que a Igreja Evangélica tem hoje, de que Maria teve outros filhos com José, baseado na revelação bíblica. 
Aliás, deixemos claro que a teologia que os evangélicos formulam sobre esta questão é unânime. Nenhuma denominação evangélica discorda, porque a nossa teologia está fundamentada no que está revelado na Bíblia e o que cada crente pode comprovar é que tanto nos originais gregos como nas diversas traduções da Bíblia, inclusive a Versão Católica diz que Jesus teve outros irmãos. Já a defesa de que Jesus não teve irmãos é baseada simplesmente na tradição que teve sua oficialização no Concílio de Latrão.
Examinamos os textos mencionados no argumento:
Judas 1:1 “Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados, amados em Deus Pai, e guardados em Jesus Cristo:”
Judas era irmão de sangue de Tiago conforme sua confissão. Ambos eram filhos de José e de Maria e como tal, irmãos de Jesus. Estes irmãos de Jesus se converteram depois de sua morte e ressurreição, mas acompanharam o ministério de Jesus, veja:
Mateus 12:46 “Enquanto ele ainda falava às multidões, estavam do lado de fora sua mãe e seus irmãos, procurando falar-lhe...”
Mateus 12:47 “Disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, e procuram falar contigo.”
Depois Jesus mesmo os apresenta aos seus discípulos, veja:
Mateus 12:49 “E, estendendo a mão para os seus discípulos disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos.”
As pessoas que conheciam a família de Jesus, testificavam que ele tinha irmãos, e que dois deles se chamavam Tiago e Judas, por isso Judas inicia a sua carta dizendo que era irmão de Tiago, veja:
Mateus 13:55 “Não é este o filho do carpinteiro?, e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão, e Judas?
Em muitas citações dos evangelhos é mencionada a palavra irmãos se referindo a irmãos de sangue e em outras a irmãos na fé. Jesus chama os seus discípulos de irmãos e diz também que seus irmãos são os que fazem a vontade de seu Pai. Mas, no texto a seguir é feita uma separação singular, onde o apóstolo João menciona explicitamente os discípulos e os irmãos de Jesus além de sua mãe, veja:
João 2:12 “Depois disso desceu a Cafarnaum, ele, sua mãe, seus irmãos, e seus discípulos; e ficaram ali não muitos dias.”
É curioso notar, que segundo o argumento católico a mãe de Jesus andava sempre com seus primos. Nunca aparece estes primos com seus tios ou tias. É muito estranho e inconsistente afirmar que estes irmãos queriam dizer primos.
Vejamos mais:
Os irmãos de sangue de Jesus o aconselham, veja:
João 7:3 “Disseram-lhe, então, seus irmãos: Retira-te daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes.”
Estes mesmos irmãos não criam em Jesus, veja:
João 7:5 “Pois nem seus irmãos criam nele.”
Após a morte e ressurreição de Jesus seus irmãos se converteram e foram líderes cristãos do primeiro século como Judas e Tiago. No texto a seguir, Maria e os irmãos de Jesus, juntamente aos discípulos estão em oração, veja:
Atos 1:14 “Todos estes perseveravam unanimemente em oração, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele.”
É muito estranho que os seus primos ficassem o tempo todo acompanhando o ministério de Jesus. Isto só pode ser atribuído a pessoas com laços de parentesco em primeiro grau. Que aí se insere relacionamento entre pais e filhos e entre irmãos, que faz com que estas relações sejam de amor fraternal, fazendo com que se mantenham unidos mesmo na adversidade. Então eles acompanhavam a mãe (Maria) que acompanhava o Filho (Jesus). 
E tem muito mais. Jesus não somente tinhas irmãos mais irmãs também, veja:
Mateus 13:55 “Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão, e Judas?
Mateus 13:56 “E não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto?”.
O autor do texto católico, afirmou citando a Bíblia que Judas cita Tiago como seu irmão (Judas 1:1) e que Paulo diz que Tiago era irmão de Jesus (Gálatas 1:19). A conclusão evidente, é que ambos são irmãos de Jesus. Contudo ele tenta negar estas citações dizendo que Maria não é a mãe deles, o que a teologia evangélica discorda totalmente.
Cita Mateus 27:56 “...entre as quais se achavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu.”
Cita Mateus 10:3 “Felipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu;”
Haviam quatro pessoas com o nome de Tiago no Novo Testamento, vejamos:
O primeiro: (apóstolo)
Mateus 4:21 E, passando mais adiante, viu outros dois irmãos - Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, no barco com seu pai Zebedeu, consertando as redes; e os chamou.
O segundo: (apóstolo)
Mateus 10:3 Felipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu;
Um era filho de Zebedeu e o outro filho de Alfeu. Nenhum destes é o Tiago irmão de Judas e irmão de Jesus porque são filhos de outros pais.
Terceiro: (irmão de Jesus)
Mateus 13:55 “Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão, e Judas?
Mateus 13:56 “E não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto?”
Pronto. Neste texto está bem claro que Judas e Tiago são irmãos de Jesus, além de terem mais dois irmãos chamados de José e Simão, e irmãs que a Bíblia não mencione os seus nomes, nem quantas eram.
Quarto:
Marcos 15:40 “Também ali estavam algumas mulheres olhando de longe, entre elas Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago o Menor e de José, e Salomé;”
Esta Maria é mãe de Tiago, chamado de “o menor”, de José e Salomé e só aparece no Novo Testamento nesta citação. Ela não é a mãe de Judas e do Tiago que Judas e Paulo citaram.
Neste ponto, deliberadamente e sem fundamento o autor católico defende que esta Maria é a esposa de Alfeu, e mãe de Tiago “o menor”, de José, Judas e Simão. Só que o texto afirma apenas que ela é a mãe de Tiago “o menor”, de José e de Salomé. Não afirma nada do que defende. Nem em momento algum a Bíblia menciona “Maria de Alfeu”. Aí reside a grande tentativa de defender a teologia de que Judas e Tiago não eram irmãos de Jesus e por conseqüência Jesus não teria outros irmãos e Maria não teria tido outros filhos. 
Erroneamente o autor do texto católico menciona (Mateus 13:55-56) que vimos anteriormente para afirmar que Maria não era a mãe de Tiago e Judas, sem usar nenhum argumento convincente. E estes dois versículos se constituem no argumento mais forte da Igreja Evangélica, porque menciona explicitamente que as pessoas se arrazoavam entre si dizendo: “Não é este o filho do carpinteiro e a sua mãe não se chama Maria e seus irmãos...”. Na verdade o que as pessoas estavam dizendo, era, que conheciam bem a Jesus e todos que faziam parte de sua família.  
O restante do texto do autor católico é sem fundamento, incoerente vazio e sem argumento algum e termina dizendo que a Igreja apenas afirma uma tradição.
E de tradição já basta o que tem atrapalhado o evangelho de Jesus. E só para encerrar, Jesus confiou Maria a João e João a Maria por dois motivos. João era o mais novo dos apóstolos por quem Jesus nutria grande atenção, amor e carecia de proteção e amparo. Pediu-lhe então que cuidasse de João como se fosse um filho e João cuidasse de Maria como se fosse sua mãe. Não confiou a seus irmãos talvez porque eles não fossem convertidos ou estivessem ausentes. Além do mais, há cuidados que só uma mãe pode dar.

domingo, 28 de agosto de 2011

O fim dos tempos! O que você deve saber...

 Eu estava analisando este video e achei muito interessante para dividir com vocês, para vê-lo é só pausear o player da rádio que fica no canto direito do blog, Deus os abençoe em nome de Jesus!!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A reunião de Satanás

    "Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor."(Efésios, 5, 15-17).

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Sabedoria

 Se você tivesse uma oportunidade única para fazer um pedido, o que você gostaria de ser? Rico? Famoso? Certamente não é errado ser rico ou famoso. Mas existe algo que é muito mais valioso que tudo isso: sabedoria.

Como alguém pode se tornar sábio? Certamente a sabedoria não pode ser comparada ou herdada. Jesus nos deu o maior ensinamento de como podemos ser sábios. A Bíblia nos ensina que Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens. Ele sabia da importância de honrar seus pais, de colocar Deus em primeiro lugar na sua vida, e de entender os princípios da Palavra de Deus, a Bíblia.

ao crescermos em sabedoria, aprendemos a tomar as decisões certas, as quais nos trarão resultados duradouros. Uma pessoa não precisa ser idosa para ser sábia, e ser velho não significa necessariamente ser sábio. Mas um jovem pode ser sábio se respeitar e ouvir os conselhos dos mais velhos que possuem mais experiências.

A sabedoria não é somente ter conhecimento acumulado em nossa mente, mas é saber compreender em todos os aspectos de nossa vida, qual a vontade de Deus para nós. Muitos dos ensinamentos de Jesus era muito difícil para a compreensão dos fariseus, pois estes homens andavam segundo a sabedoria humana e não de Deus.

Para alcançarmos a sabedoria que vem do Alto, temos que buscar andar no Espírito e buscar em Deus sermos sensíveis a doce e meiga voz do Espírito Santo.

"Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito".(Gálatas, 5:25).

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A lição do Fogo

“Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes animando uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia”.(Hebreus 10. 25).

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A Pérola

O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra. Mt. 13.45-46 - Blog/BispoMacedo

domingo, 21 de agosto de 2011

O Arrebatamento.

"Mas Deus lhe disse: Louco esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será?" (Lucas, 12. 20).

sábado, 20 de agosto de 2011

Lições da vida de Gideão

Depois da morte de Josué, o povo de Israel passou por mais de três séculos nos quais "não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais reto" (Juízes 17:6; 21:25). Durante esse período, se repetia várias vezes o mesmo ciclo: Œ O povo obedecia a Deus por algum tempo e,  depois, afastou-se dele. Ž  Como alerta ao povo rebelde, Deus permitia que um inimigo o oprimisse.  Quando o povo se arrependia e pedia libertação,  Deus mandava juízes para livrá-lo das mãos dos inimigos. O povo resgatado servia ao Senhor durante o resto daquela geração, assim começando, de novo, o ciclo. Gideão foi o quinto dos juízes ou libertadores, apresentado em Juízes, capítulos 6, 7 e 8. Da vida dele, podemos aproveitar muitas lições valiosas.
Homem valente ou homem tímido?
Os midianitas oprimiram os israelitas por sete anos. Eles subiam cada ano e tomavam os produtos alimentícios dos campos e todos os animais dos hebreus. Para sobreviver, os israelitas escondiam alimentos do inimigo. Gideão estava preparando comida para escondê-la quando o Anjo do Senhor apareceu. Imagine este homem, trabalhando com medo do inimigo, quando ele ouviu as palavras do Anjo: "O Senhor é contigo, homem valente" (Juízes 6:12). Pela resposta de Gideão, parece que ele nem pensou no significado da frase "homem valente". Ele entrou diretamente numa discussão com o anjo sobre a presença de Deus. Ele não entendeu como Deus, estando com o povo, deixaria Israel sofrer. Deus continuou a conversa, desafiando Gideão a resolver o problema. Já que ele duvidou da presença de Deus, devia ir na sua própria força (Juízes 6:14). Isso não! Gideão, agora, sentiu tão incapaz que procurou uma saída da missão dada por Deus. Ele explicou que era uma pessoa pequena de uma família insignificante de uma tribo pouco importante. Gideão não veio ao Senhor como homem valente. Deus ia fazer dele um líder corajoso.
A força verdadeira do servo do Senhor não vem de si mesmo, e sim de Deus. Ninguém é forte o bastante para resolver seus próprios problemas sozinhos, especialmente quando falamos sobre nosso problema principal: o pecado. Dependemos de Deus e de sua graça (Efésios 2:8-9). Paulo disse: "tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses 4:13). Os homens valentes, hoje em dia, são aqueles que confiam no Senhor.
"Eu estou contigo"
Nas conversas com Gideão, Deus afirmou sua presença repetidas vezes. Primeiro, ele afirmou por palavras: "Já que eu estou contigo, ferirás os midianitas como se fossem um só homem" (Juízes 6:16). Segundo, ele afirmou por sinais. Antes da primeira missão de Gideão, Deus lhe deu um sinal impressionante. O Anjo do Senhor causou subir fogo para consumir a oferta de Gideão. Enquanto pessoas faziam ofertas ao Senhor todos os dias, era muito raro o próprio Senhor mandar o fogo para as consumir. Antes de sua segunda missão, Gideão recebeu mais três sinais. Deus deixou o orvalho molhar uma porção de lã sem molhar a terra em volta dela (Juízes 6:36-38). Na noite seguinte, ele fez ao contrário, deixando a lã seca no meio de terra molhada (Juízes 6:39-40). Nas vésperas da batalha, Deus permitiu que Gideão ouvisse uma conversa entre dois soldados midianitas, confirmando a sua vitória iminente (Juízes 7:9-15). Terceiro, Deus afirmou sua presença através de promessas cumpridas, principalmente no livramento do povo pela mão de Gideão (Juízes 6:16; 7:7,22; 8:10-12). As demonstrações de Deus foram convincentes. Gideão foi convertido!
A maior bênção imaginável é a presença do Senhor em nossas vidas. Quando Jesus veio ao mundo para habitar ou fazer seu tabernáculo entre os homens (João 1:14), foi lhe dado o nome Emanuel, "Deus conosco" (Mateus 1:23). No final da sua missão terrestre, ele foi preparar um lugar para nós na presença de Deus (João 14:1-4). Ele prometeu fazer morada naqueles que o amam (João 14:23).
A missão começa em casa
Uma vez que Deus chamou a atenção de Gideão, ele lhe deu a sua primeira missão: destruir os ídolos do próprio pai e fazer um altar ao Senhor no mesmo lugar (Juízes 6:25-26). Gideão levou dez homens consigo e cumpriu o mandamento do Senhor na mesma noite. Os vizinhos ficaram irados, mas o pai de Gideão entendeu o significado de seu ato e o defendeu. Um "deus" que não consegue se defender contra um punhado de homens não merece defesa pelos homens. Parece que Joás, pai de Gideão, foi o segundo convertido nessa história.
A nossa missão, como a de Gideão, começa em casa. Tanto no Velho como no Novo Testamento, Deus destaca as nossas responsabilidades em relação à própria família. Filhos devem obedecer e honrar aos pais (Efésios 6:1-3). Maridos e esposas devem amar um ao outro (Efésios 5:25; 1 Pedro 3:7; Tito 2:4-5). Pais devem instruir os filhos, criando-os na disciplina e admoestação do Senhor (Deuteronômio 6:6-7; Efésios 6:4). Um dos alvos de cada servo de Deus é de influenciar sua família para servir ao Senhor (Josué 24:15).
Deus dá a vitória
Chegou o dia da grande batalha (Juízes 7). Gideão conduziu seu exército de 32.000 israelitas para o campo de conflito contra 135.000 midianitas. Sua desvantagem militar era de 4 contra 1! Deus não deixou Gideão entrar na batalha com este número de soldados. Em duas etapas, ele diminuiu a força militar de Israel. Primeiro, 22.000 voltaram para casa, e os midianitas ficaram com uma vantagem de 13,5 contra 1. Na segunda etapa, Deus mandou embora mais 9.700 israelitas, deixando Gideão com apenas 300 soldados. Para vencer o inimigo, cada soldado israelita teria que vencer 450 do inimigo!
Deus, na sua perfeita sabedoria, tinha um propósito bem definido nesta redução das forças militares de Israel. Ele mandou seu exército à batalha com uma desvantagem tão grande que ninguém poderia dizer: "A minha própria mão me livrou" (Juízes 7:2). Usando uma estratégia que não fez nenhum sentido, em termos militares, a pequena banda de israelitas venceu o exército dos midianitas.
Até hoje, muitas pessoas não aprenderam esta lição. Confiam em números, achando que grandes multidões são evidência da aprovação de Deus. Dependem de estratégias e táticas humanas e carnais para alcançar alvos de crescimento de igrejas. E, no fim, se gabam em seus relatórios, destacando os grandes feitos de homens. Muitos missionários e outros líderes religiosos, como os midianitas, confiam nos grandes números e nas táticas humanas (igrejas promovendo atividades não espirituais para aumentar sua freqüência, ensinando mensagens diluídas que parecem mais relevantes aos seus ouvintes carnais do que a mensagem da cruz, destacando edifícios impressionantes para atrair pessoas que não aceitariam a chamada simples de um Salvador humilde, etc.)
Mas, os verdadeiros servos de Deus não desviarão para tais caminhos errados. "Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!" (Jeremias 17:5). "Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo" (Gálatas 6:14). "Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Romanos 8:31).
Rejeição daqueles que ficaram em cima do muro
Gideão e sua banda de homens cansados perseguiram os midianitas (leia Juízes 8:1-21). Quando os soldados israelitas passaram nas cidades de Sucote e Penuel, eles pediram pão. Os homens dessas cidades não mostraram coragem para tomar uma atitude durante a batalha. Com medo de ofender os reis dos midianitas, eles recusaram ficar em pé com os homens de Deus. Só depois da batalha, quando baixar a poeira, apoiariam os servos do Senhor.
A decisão desses homens mostrou uma preocupação política ao invés de convicção espiritual. Pensaram mais na influência de homens importantes do que na palavra do Senhor. Gideão não aceitou tal postura. Ele voltou às mesmas cidades e castigou os covardes que recusaram apoiar os servos do Senhor na hora da batalha.
Gerações antes, Josué chamou o povo para tomar uma decisão para Deus e contra os falsos deuses (Josué 24:14-16). Séculos depois, Elias desafiou o povo indeciso com estas palavras: "Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém, o povo nada lhe respondeu" (1 Reis 18:21).
Hoje, muitas pessoas religiosas que alegam ser discípulos de Cristo demonstram a mesma covardia. Definem suas posições doutrinárias e práticas pelo vento de opiniões. Entendem mais de IBOPE do que de fé, mais de tradição do que de verdade, e mais de partidos do que de convicções. Paulo mostrou que o cristão deve sempre definir a sua posição pela palavra de Deus, e não pela opinião da maioria: "Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo" (Gálatas 1:10).
Bons homens tropeçam
Apesar de sua ilustre carreira militar, Gideão não era perfeito. O povo lhe agradeceu com um presente: argolas de ouro do despojo da batalha. Gideão usou o ouro para fazer uma estola sacerdotal que ele colocou na cidade dele. Não sabemos a intenção dele, mas os resultados são evidentes. O povo usou aquela estola como um tipo de ídolo, e logo iniciou o próximo ciclo de apostasia. Leia o relato em Juízes 8:22-35.
Devemos aprender desse erro. Às vezes, bons homens nos ajudam a sair da confusão religiosa, como Gideão ajudou os israelitas a saírem da idolatria. Esses homens podem nos ajudar em muitos sentidos, mostrando como respeitar a palavra de Deus em tudo que fazemos. Mas, eles ainda são homens. Da mesma forma que Gideão tomou o primeiro passo de volta à idolatria, bons homens hoje podem tropeçar e conduzir outros, de volta, à confusão religiosa. É uma ironia triste que, ao longo da História, muitos movimentos religiosos que começaram com tentativas de sair dos sistemas errados de denominações humanas resultaram na criação de novas denominações, com suas próprias tradições e falhas humanas. O fato que alguém nos ajudou no passado não garante que sempre nos conduzirá no caminho de Deus. Paulo mostrou que bons exemplos ajudam somente quando seguem a Cristo (1 Coríntios 11:1), e disse: "Julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de mal" (1 Tessalonicenses 5:21-22).
Conclusão: a grandeza de Gideão
Gideão será lembrado eternamente como exemplo de fé (veja Hebreus 11:32). A grandeza desse homem não se encontra na sua força física, nem na sua inteligência, nem na sua auto-confiança. A Bíblia não comenta sobre sua aparência física nem sobre seu jeito de falar. Gideão se destacou na História, não por ser um grande homem, mas por ter um grande Deus. Deus é capaz de transformar os fracos, os tímidos e os abatidos para dar grandes vitórias ao seu povo. Como Gideão disse: "O Senhor vos dominará" (Juízes 8:23).
-por Dennis Allan


11 perguntas feitas ao diabo!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O Fim da religião

"No princípio criou Deus os céus e a terra..."(Gênesis, 1.1)


      No leito de morte, o naturalista Charles Darwin teria negado a sua teoria da evolução das espécies, reconhecendo que Deus deu origem a todos os seres vivos. O grande físico alemão Albert Einstein também afirmou que, quanto mais estudava e descobria coisas novas, mais acreditava na existência de um Ser superior. O homem tem sede de Deus e por isso vive numa busca desesperada por algo que possa saciá-lo.
     É possível que você, caro amigo, já tenha lido parte da Bíblia e de outros compêndidos de religião. Talvez tenha estudado a vida e o pensamento de grandes mestres religiosos  da História. Quem sabe tenha vivenciado experiências sobrenaturais ou incorporado a filosofia mística do Oriente...
     Mas, você conhece a Deus no íntimo? Até que ponto Ele é plenamente acessível a você?
      A Palavra de Deus diz:


                  "...[Deus] quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem."
(1 Timóteo, 2.4, 5).


      Não pense que esta mensagem trate de religião.
       Não!Não é isso que você precisa, pois de religião o mundo está cheio! Há um caminho para Deus que não é produto da inteligência ou da iniciativa de homens. Se você não andar por esse caminho, permanecerá tentando, buscando, inventando... e sentindo-se só, cada vez mais só e vazio.
       Jesus é o Caminho para a vida e para uma comunhão viva com Deus. Mas seguir aos passos dEle não é pertencer a uma religião. Quem não crê em Jesus Cristo permanece na morte; isto é, separado de Deus.
 - morte, segundo a Palavra de Deus, é separação; e morte espiritual implica estar separado de Deus.
       Que tal deixar os atalhos e seguir ao caminho? Não está na hora de você abandonar as religiões e filosofias mortas, incapazes de preencher o vazio que há em sua alma? Por que não obter a certeza da vida eterna agora mesmo, recebendo em seu coração o Salvador do mundo, Jesus Cristo?
        Nada justifica o seu distanciamento de Deus. Nada justifica o seu anseio interior insatisfeito! Nada justifica sua sede espiritual! Deus já deu o seu único Filho para morrer por toda a humanidade. Tome uma atitude de fé e agarre esse glorioso presente divino. Jesus é o fim da religião! Você não quer recebê-lo?

           "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim"(João, 14.6).